O Sport estima um prejuízo de R$ 6 milhões com a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após o atentado contra o ônibus do Fortaleza. O clube pernambucano está proibido de receber torcida em oito partidas por competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além disso, tem de pagar uma multa de R$ 80 mil.
Em nota oficial publicada nesta quinta-feira (14), o Leão da Ilha pediu que os torcedores se associem ao clube. “É momento de darmos as mãos para enfrentar esse momento difícil do clube. E todos que fazem o Sport Club do Recife acreditam no poder transformador do seu torcedor”, diz um trecho do texto.
Pronunciamento do presidente do Sport Club do Recife, Yuri Romão, sobre o julgamento do STJD. pic.twitter.com/47sUTEmfmC
— Sport Club do Recife (@sportrecife) March 12, 2024
Nesta quarta (13), em contato com a Itatiaia, o presidente rubro-negro, Yuri Romão, afirmou que as obras no gramado da Ilha do Retiro foram paralisadas por causa da decisão do STJD. A nota desta quinta, no entanto, adota um outro tom.
“O desfalque inesperado nos cofres do clube causa abalos no planejamento da presidência executiva do Leão. As obras do gramado da Ilha do Retiro que estão a todo vapor, correm risco de serem paralisadas”, pontua o texto.
Sport contesta punição
Nesta terça-feira (12), o Sport classificou a decisão do STJD como “descabida” e “injusta”. Em nota publicada no site oficial do clube, a vice-presidência jurídica o Rubro-Negro prometeu recorrer.
“Não se pode novamente tratar de um tema tão complexo, que hoje é uma chaga nacional, de maneira tão rasa. Não é possível ir pelo caminho de decisões comprovadamente ineficazes só para criar uma falsa sensação de justiça que nada reflete na realidade e que em nada resulta na redução da violência. É só mais uma cortina de fumaça”, avalia o clube.
Relembre o caso
Após empate em 1 a 1 contra o Sport pela Copa do Nordeste, no dia 21 de fevereiro, o ônibus com a delegação do Fortaleza foi atingido por pedras e uma bomba caseira. O ataque ocorreu a 7 quilômetros da Arena de Pernambuco, palco da partida. Seis jogadores tricolores ficaram feridos.
Posição da Polícia Civil
Em contato com a Itatiaia, a Polícia Civil afirmou, nesta segunda-feira (11), que o caso segue em investigação pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva.
“Todas as diligências necessárias para o esclarecimento do fato estão sendo realizadas, tais como tomada de depoimentos e perícias técnicas. As investigações seguirão até o esclarecimento completo dos fatos”, diz nota enviada pela corporação.
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