O Flamengo administrou bem a vantagem que construiu sobre o Fluminense e, após empate em 0 a 0 na noite deste sábado (16), no Maracanã, chegou à sexta final de Campeonato Carioca consecutiva.
Por ter feito 2 a 0 no jogo de ida, o Rubro-Negro teria que ser derrotado por uma diferença de três gols para não ser finalista. O Fluminense, porém, só acertou o gol de Rossi uma vez, e o Flamengo chegou a 11 partidas sem ser vazado.
A noite de poucas emoções no Maracanã teve um gol anulado na primeira etapa, quando Pedro marcou para o Flamengo, mas o VAR acionou o árbitro ao flagrar falta em Keno na origem do lance.
Agora, o Flamengo espera o vencedor do confronto entre Nova Iguaçu e Vasco, que jogam neste domingo (17), no mesmo Maracanã, às 16h (horário de Brasília). O Nova Iguaçu tem a vantagem do empate.
O Fluminense se despede precocemente após fazer a final contra o Flamengo nas últimas quatro edições do Estadual. O time foi bicampeão em 2022 e 2023, e buscava o tri.
Poucas chances até a parada
Os primeiros 25 minutos do clássico foram de poucas emoções. O Fluminense, pela formação ofensiva, por característica e pela necessidade do resultado, tentou pressionar o rival, mas não foi capaz de ameaçar o sólido sistema defensivo do Flamengo, além de uma finalização de Renato Augusto logo no início da partida.
O Flamengo, por sua vez, tentou os ataques em velocidade, mas Cebolinha e Luiz Araújo não tiveram boas atuações. Pedro, isolado, até conseguiu carregar a bola para dentro da área, dando trabalho a Martinelli, mas as conclusões dos lances não ameaçaram a meta defendida por Fábio. Após a parada, o cenário mudou.
Clássico esquenta
Logo após a paralisação, Pulgar desarmou Keno na entrada da área e tocou para Luiz Araújo, que deu de primeira para Pedro. Fábio fez grande defesa na finalização do camisa 9, e a zaga afastou no rebote. A partir deste lance, o Fla-Flu esquentou. Aos 30, o Fluminense respondeu com Keno, que foi desarmado na entrada da área.
O árbitro não deu falta e, na sequência do lance, o chutão de Rossi transformou-se em lançamento para Arrascaeta, que tinha Pedro como opção na área. Em passe perfeito do uruguaio, o camisa 9, de carrinho, abriu o placar aos 30. Porém, Wagner do Nascimento Magalhães revisou o lance no VAR e viu falta na origem da jogada.
Foi uma das três oportunidades de bola parada que o Tricolor teve no primeiro tempo, mas as cobranças de Arias, Marcelo e Renato Augusto não foram boas.
Flamengo no controle
A finalização de Renato Augusto no travessão, logo aos cinco minutos da etapa final, não indicou a perda do controle do Flamengo da partida e da vantagem. Na verdade, voltou a ser a única vez que o Fluminense levou perigo ao gol de Rossi antes da parada técnica, aos 25. O clássico seguiu até lá sem grandes emoções.
Com o jogo truncado no meio de campo e excesso de faltas dos dois times, o Fla-Flu voltou a ficar feio. Com cartões e substituições em sequência, o clássico entrou na reta final com o time de Tite conformado com a vantagem construída na ida e a classificação certa. O Fluminense, por sua vez, não encontrou respostas ofensivas.
Flamengo 0 x 0 Fluminense
Flamengo: Rossi; Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Vinã); Pulgar (Igor Jesus), De La Cruz (Allan) e Arrascaeta; Everton Cebolinha, Luiz Araújo (Bruno Henrique) e Pedro (Victor Hugo). Técnico: Tite.
Fluminense: Fábio; Marquinhos (Lucumí), Manoel (Alexsander), André e Marcelo (Diogo Barbosa); Martinelli, Lima e Renato Augusto (Lelê); Arias, Keno (David Terans) e John Kennedy. Técnico: Fernando Diniz.
Gols: Não houve.
Cartão amarelo: Rossi, Luiz Araújo e De La Cruz (FLA); Keno, Marquinhos, Lima, André, Martinelli, Lucumí e Fernando Diniz (FLU)
Cartão vermelho: Não houve.
Renda e público: R$ 2.928.867,50 / 51.679 pagantes / 56.261 presentes.
Motivo: Jogo de volta da semifinal do Campeonato Carioca.
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ).
Data e hora: 16 de março de 2024, às 21h (de Brasília).
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães.
Assistentes: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha e Luiz Cláudio Ragazone.
Arbitro de vídeo: Rodrigo Nunes de Sá.
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