O presidente do São Paulo, Julio Casares, descartou a possibilidade do clube aderir ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da forma com que ela é praticada no Brasil hoje. A declaração aconteceu durante um painel do Sports Summit nesta quinta-feira (9).
“Não sou crítico nem ao sistema da SAF, nem ao associativo. O São Paulo construiu patrimônio com o sistema associativo, mas também não vamos fechar a porta para uma SAF com um modelo diferente do atual. […] Nós jamais entregaremos o patrimônio e a história do clube, a não ser que estejamos numa situação financeira terrível”, afirmou Casares.
Para o presidente do São Paulo, o modelo ideal “precisa contar com um investidor com história no futebol”. Além disso, o mandatário afirmou que o clube avalia a questão e, no futuro, é possível ter um sistema de governança híbrido entre SAF e associativo.
Críticas a John Textor
Casares ainda criticou as gestões das Sociedade Anônima de Futebol de grandes clubes brasileiros, principalmente John Textor no Botafogo.
John Textor é SAF, tem uma imunidade ideológica. Vamos pegar o Vasco da Gama, eles têm tido um bom entendimento? O Cruzeiro, que teve uma outra situação que não vou discutir. Mas todas essas SAFs entraram para salvar os clubes de fecharem. Essa é a grande verdade.
Julio Casares, presidente do São Paulo
“O dono do Botafogo [John Textor] está propiciando uma instabilidade no futebol. Ele trocou, em uma edição de Campeonato Brasileiro onde chegou a liderar com 12 pontos na frente, cinco vezes de técnico. Se somos nós associativos que fizéssemos isso, nos chamariam de amadores”, declarou.
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