O Fenerbahce acertou a contratação do técnico português José Mourinho. O acordo será válido por duas temporadas, até junho de 2026, e deve ser oficializado pelo clube turco ainda nesta sexta-feira, 31. A informação é do jornal português A Bola e dos jornalistas Fabrizio Romano e Gianluca di Marzio, especializados em mercado de transferências do futebol.
O acordo com Mourinho foi costurado pelo presidente do clube, Ali Koc, recentemente reeleito para um mandato de três anos. Ele está sem clube desde que foi demitido da Roma, em janeiro.
O dirigente turco também foi responsável pela contratação de Jorge Jesus, hoje no Al-Hilal, na temporada 2022/23. O treinador português conquistou o título da Taça da Turquia, o último do Fener que passou em branco nesta temporada.
Em seu último trabalho, Mourinho conquistou o título da Conference League na temporada 2021/22 e chegou a ter cogitado um retorno ao Chelsea em meio a pressão por demissão sofrida por Mauricio Pochettino.
A sanha por levantar títulos é um dos traços mais característicos do técnico que acumulou passagens de sucesso por Porto, Real Madrid, Chelsea e Inter de Milão durante a primeira década dos anos 2000. São 26 troféus no total, o que faz dele um dos maiores de todos os tempos.
Na biografia Mourinho Rockstar, publicada em 2015 pela editora Grande Área, o treinador nascido em Setúbal admitiu sua obsessão: “O meu modo de afirmação é só um: ganhar. E eu ganhei sempre” e em outro trecho, destacou: “Se não ganhasse, não teria nada de especial”.
Mourinho é, ao lado de Carlo Ancelotti, o único técnico a conquistar as três principais ligas europeias (inglesa, com Chelsea; espanhola, com Real Madrid; e italiana, com Inter). Em outra passagem da biografia ‘Mourinho Rockstar’, o ídolo holandês Johan Cruyff (1947-2016), uma lenda do futebol como jogador e técnico, chegou a criticar Mourinho dizendo que não era um técnico de futebol, mas de títulos.
Ele respondeu: “Há dias alguém disse que sou um técnico de títulos e não de futebol. Obrigado. Gosto de ser um técnico de títulos”, ao vencer o Barcelona do Guardiola na final da Copa do Rei de 2011.
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