A crise vivida pelo Corinthians, sobretudo no Parque São Jorge, sede social do clube, também faz parte do dia a dia no CT Dr. Joaquim Grava, onde treina a equipe profissional do Timão. Não só pelos maus resultados em campo, mas também pelas relações interpessoais de figuras importantes no clube paulista.
O técnico António Oliveira e o presidente Augusto Melo têm uma relação distante e meramente profissional, intermediada, especialmente por Fabinho Soldado, executivo de futebol.
As principais divergências entre as partes se dão pela expectativa alta transmitida pelo dirigente à torcida do Corinthians, algo tido como de difícil alcance na opinião do treinador alvinegro.
Desde que eleito, em dezembro de 2023, Augusto Melo mantém a versão de que o atual elenco alvinegro é suficiente para buscar títulos. António Oliveira, por sua vez, entende que o plantel corintiano é insuficiente para maiores ambições no ano.
Outro fator que chateou o treinador português é a quebra de expectativa para a janela de transferências. Em diálogos internos e externos, Augusto Melo transmitiu a versão de que ao menos quatro jogadores chegariam com status de titular a partir de julho. A situação financeira do clube e a falta de credibilidade no mercado, porém, tornam a missão ainda mais difícil a Fabinho Soldado, que já mapeia o mercado por novos nomes.
Neste momento, é justamente Fabinho quem tenta “segurar as pontas” e intermediar a relação quase inexistente entre António e Augusto. O executivo de futebol do Timão se mantém em contato diário com os mais diversos departamentos do CT para tentar estabilizar o mau momento vivido pelo clube alvinegro.
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