A Fifa, entidade máxima do futebol mundial, está sendo processada pelo sindicato internacional de jogadores, a FifPro, por conta da criação do novo Mundial de Clubes, que tem estreia marcada para 2025. Integrantes do sindicato ingressaram nesta quinta-feira, 13, com a ação judicial. O movimento considera a unilateralidade no calendário internacional e leva em conta que as decisões violam os direitos dos atletas.
A premissa do grupo são os direitos garantidos na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, como proibição do trabalho forçado, liberdade do trabalho, negociar acordos coletivos e período anual de férias remuneradas.
Com a nova competição, serão três anos seguidos com torneios na época em que os atletas europeus costumam tirar férias, com a Eurocopa em 2024, o Mundial de Clubes 2025 e a Copa do Mundo em 2026.
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Por conta dos motivos acima e com o apoio da FifPro, atletas profissionais do futebol europeu, mais precisamente de Inglaterra e França pediram, ao Tribunal de Comércio de Bruxelas, para levar o caso ao Tribunal de Justiça da União Europeia.
“Uma vez que todas as tentativas de diálogo falharam, agora cabe a nós garantir que os direitos fundamentais dos jogadores sejam plenamente respeitados, levando a questão para os tribunais europeus e, portanto, ao Tribunal de Justiça da União Europeia”, comentou David Terrier, presidente da FifPro Europa.
Os clubes europeus classificados são: Manchester City e Chelsea, da Inglaterra, Paris Saint-Germain, da França, Real Madrid e Atlético de Madrid, da Espanha, Bayern de Munique e Borussia Dortmund, da Alemanha, Inter de Milão e Juventus, da Itália, Benfica e Porto, de Portugal, e Red Bull Salzburg, da Áustria.
Na última segunda-feira Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, deu uma entrevista afirmando que o clube Merengue não jogaria o novo campeonato, mas foi desmentido pelo próprio estafe da equipe.
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